domingo, 26 de fevereiro de 2012

EDIÇÃO ESPECIAL -GUERRA DO PACIFICOGuerra do Pacífico é o nome com que ficou historicamente conhecido o conflito armado entre o Japão, os Estados Unidos, a Grã-Bretanha, a China e seus aliados durante a Segunda Guerra Mundial - e a precedente invasão e ocupação japonesa da China - ocorrido no Oceano Pacífico e suas ilhas e no Sudeste Asiático. Inicialmente localizada numa guerra sino-japonesa em território chinês desde 1937, transformou-se numa guerra total a partir de 7 de dezembro de 1941 com o ataque aéreo japonês contra a base naval norte-americana de Pearl Harbor nas Ilhas do Havaí e a subsequente invasão de tropas do Japão a possessões britânicas e holandesas no Sudeste Asiático, de pequenas ilhas e arquipélagos sob domínio dos Estados Unidos e do Commonwealth das Filipinas. Participaram do conflito, que teve a duração de quase oito anos, o Japão, a China, os Estados Unidos, a Grã-Bretanha, Austrália, Filipinas, Malásia, Tailândia, Birmânia, Índia, Países Baixos, Nova Zelândia, França Livre,Canadá, México, e a União Soviética, esta nos últimos meses do conflito, após o fim da guerra na Europa em maio de 1945. A China e Coréia (antes de ser dividida) não apoiavam os Aliados diretamente. Mas o império japonês sofria constante rebeliões na China e na Coréia, como as guerrilhas chinesas e os piratas coreanos.










O ataque a Pearl Harbor foi uma operação aeronaval de ataque à base norte-americana de Pearl Harbor, efetuada pela Marinha Imperial Japonesa na manhã de 7 de Dezembro de 1941. O ataque em Pearl Harbor, na ilha de Oahu, Havaí, foi executado de surpresa contra a frota do Pacífico da Marinha dos Estados Unidos da América e as suas forças de defesa, o corpo aéreo do Exército estado-unidense e a força aérea da Marinha. O ataque danificou ou destruiu 11 navios e 188 aviões e matou 2403 militares estado-unidenses e 68 civis. Contudo, os três porta-aviões da frota do Pacífico não se encontravam no porto, pelo que não foram danificados, tal como os depósitos de combustível e outras instalações. Utilizando estes recursos a Marinha foi capaz de, em seis meses a um ano, reconstruir a frota. O ataque marcou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial e o início da Guerra do Pacífico, ficando conhecido como Bombardeamento de Pearl Harbor e Batalha de Pearl Harbor, embora o nome mais comum seja Ataque a Pearl Harbor ou simplesmente Pearl Harbor.




A 22 de Junho, 1941, a Alemanha e os seus aliados do Eixo invadiram a União Soviética, num ataque surpresa contra os soviéticos. Destruindo maioria da força aérea soviética no chão, as forças alemãs puderam rapidamente avançar no território soviético utilizando tácticas de Blitzkrieg. Unidades blindadas rapidamente apanharam e destruíram o exército soviético inteiro. Enquanto o Grupo do Exército Norte Alemão movia-se para Leningrado, e o Grupo do Exército Sul movia-se para capturar a Ucrânia, e o Grupo do centro avançava em direcção a Moscou. As condições de defesa soviéticas eram catastróficas, e as baixas eram enormes. A agosto de 1941, os alemães capturaram a cidade de Smolensk, uma importante defesa do caminho para Moscou, mas os combates na área de Smolensk bloquearam o avanço alemão até setembro, tornando a utilização do blitzkrieg inútil. A 2 de Outubro, 1941, o grupo de ataque central sob o comando de Fedor von Bock finalmente lançou o seu ataque contra Moscou, tal ataque recebeu o nome de código Operação Typhoon. As forças soviéticas na Frente Leste, na Frente de Reserva, Frente de Bryansk e Frente de Kalinin, defendendo a área de Moscou, sofreram baixas pesadas mas continuaram a lutar. A 10 de Outubro, Georgy Zhukov ficou com o comando da Frente Leste e da defesa de Moscou.


sábado, 11 de fevereiro de 2012

Operação Barbarossa (em alemão: Unternehmen Barbarossa) foi o codinome pelo qual ficou conhecida a operação militar alemã para invadir a União Soviética, iniciada em 22 de junho de 1941,[10][11] durante a Segunda Guerra Mundial, rompendo assim com o Pacto Ribbentrop-Molotov (ou tratado de não-agressão) acordado entre os dois Estados menos de dois anos antes. Considerada a maior e mais feroz campanha militar da história em termos de mobilização de tropas e baixas sofridas[12], onde 4,5 milhões de soldados do Eixo invadiram a União Soviética numa frente de 2900 km[13] sendo também utilizados 600.000 veículos automotores e 750.000 cavalos.[14] Os planos para a Operação Barbarossa iniciaram no dia 18 de dezembro de 1940, sendo o seu nome devido ao monarca Frederico Barbarossa, do Sacro Império Romano-Germânico, um dos líderes da Terceira Cruzada no século XII. O objetivo inicial da Operação Barbarossa era uma rápida tomada da parte europeia da União Soviética a oeste da linha que liga as cidades de Arkhangelsk e Astrakhan, chamada de linha A-A na Diretiva nº 21 de Adolf Hitler. Até o final do mês de janeiro de 1942, o avanço alemão foi paralisado pelo Exército Vermelho. Embora não tenha alcançado o objetivo desejado de uma conquista total do território inimigo e a vitória sobre este, as tropas alemãs haviam conseguido tomar as mais importantes áreas econômicas do território soviético, concentradas principalmente na Ucrânia.[15] Fora estes sucessos alcançados, os alemães não conseguiram formar novamente uma força ofensiva que chegasse até Moscou.[16] Com a falha da Operação Barbarossa, ficaram complicadas as futuras operações dentro do território soviético, tendo todas estas tentativas falhado, como a continuação do Cerco de Leningrado,[17][18] Operação Nordlicht, e a Batalha de Stalingrado, entre outras batalhas no território soviético ocupado.[19][20][21][22][23] Com a falha da Operação Barbarossa, foi aberto um novo fronte na Segunda Guerra, a Frente Oriental, onde foram concentradas mais forças do que em qualquer outro teatro de guerra da história, sendo assim, ficou inevitável que neste fronte ocorressem algumas das maiores batalhas, baixas e atrocidades, trazendo o horror para as forças alemães e soviéticas que ali se enfrentavam, influenciando decisivamente no curso da guerra e da história do século XX.






A Operação Battleaxe (15 de junho - 17 de junho de 1941), foi a segunda tentativa do exército britânico de recapturar a Cyrenaica e libertar Tobruk do cerco que a Afrika Korps do general Erwin Rommel lhe havia imposto , mas fracassou assim como a primeira tentativa. O comandante das forças britânicas era o general Noel Beresford-Peirse, que tinha a sua disposição o XIII Corps, a 7ª Divisão Blindada e a 4ª Divisão Indiana. Rommel contava com a 5ª Divisão Ligeira e sua famosa 15ª Divisão Panzer. Foi a primeira vez durante a guerra que uma força significativa alemã lutou na defensiva.Peirse planejou um ataque frontal por parte da Divisão de índiana às posições ao redor do Passo de Halfaya e ao forte de Capuzzo, enquanto as forças blindadas, depois de tomar a ponte de Hafid, atacariam os Panzers, mas os britânicos subestimaram as forças sob o comando da Raposa do Deserto, e não sabiam que ele contava com a 15ª Divisão Panzer, uma divisão altamente treinada, com grande número de carros Panzer IV e uma enorme reserva de antiaéreos 88 mm, que os alemães usavam como potentissimos canhão canhões antitanque. A operação foi um fracasso total: os britânicos tiveram quase 1.000 baixas e perderam 91 tanques e 36 aviões, por apenas 700 baixas alemãs, com 12 tanques e 10 aviões perdidos. Apesar disto, na tentativa seguinte (Operação Crusader), as forças britânicas conseguiram desalojar Rommel temporariamente e libertar Tobruk.





EDIÇÃO ESPECIAL DE GUERRA BRIGADA PARAQUEDISTA FALLSCHIRMJAGER


A Fallschirmjäger-Brigada Ramcke (Brigada de Paraquedistas Ramcke)[1] foi uma tropa de elite da Luftwaffe Alemã que serviu no Teatro de Operação do Mediterrâneo, durante a Segunda Guerra Mundial.Em meados da década de 1930, a Força Aérea e o Exército alemães começaram a formar seus grupos de assalto de pára-quedistas. A idéia principal era exatamente a de lançar um soldado em batalha atrás das linhas inimigas, o que não era novidade, porém de alto risco. Entretanto, seria a Wehrmacht que levaria esta idéia a um novo patamar. No dia 11 de maio de 1936, o Major Bruno Oswald Brauer fez o primeiro salto de pára-quedas da asa de uma aeronave esportiva Klemm KL25 e se tornou o primeiro Fallschirmjäger alemão a ser dado um Fallschirmschutzenschein (Licença de Pára-quedismo). No dia 5 de novembro de 1936, o Fallschirmjäger seria premiado com o Fallschirmschutzenabzeichen(insígnia de pára-quedista que caracteriza uma águia de ouro que agarra as letras FJ).