sábado, 11 de fevereiro de 2012

A Batalha de Creta (Luftlandeschlacht um Kreta em alemão e Μάχη της Κρήτης grego) iniciou-se na manhã de 20 de maio de 1941, momento em que teve início a Operação Mercúrio (Unternehmen Merkur) e a Alemanha lançou um grande número de para-quedistas na ilha de Creta. Apesar da operação ser considerada um sucesso, as grandes baixas infligidas pelas forças aliadas na tentativa de manter suas posições fez com que a Alemanha não realizasse mais quaisquer outras missões com tropas aerotransportadas.m 28 de abril de 1941, o General Kurt Student, Chefe da XII Fliegerkorps (Corpo Aéreo), unidade da Luftwaffe na qual estavam agrupadas todas as forças de pára-quedistas, participou de uma reunião com Hitler e propôs completar a Campanha dos Balcãs, através de uma operação que tomaria a Ilha de Creta com a utilização de forças aerotransportadas. Inicialmente Hitler considerou o projeto muito arriscado, pois até então era algo novo e não testado efetivamente em campo de batalha. Convencido por uma série de argumentos apresentados por Student, acabou autorizando a operação. A justificativa principal para a operação seria a de transformar a ilha de Creta numa magnífica base aérea, desde a qual se poderia atacar o exército inglês na África do Norte. Para tanto era necessário, ocupar a Ilha. Naquele momento nada parecia impossível para as forças alemãs, vitoriosas em todas as frentes. Contudo, era impossível conquistar a Ilha por mar, uma vez que o Mar Egeu era dominado pela poderosa frota Inglesa. Desta forma a única maneira era fazê-lo pelo ar. Imediatamente, foram transportados dentro do maior sigilo, da Alemanha para a Grécia, os soldados da 7ª Divisão de Pára-Quedistas e realizou-se a concentração no setor de Atenas de uma força de 700 aviões de transportes Junkers. A 22ª Divisão Aerotransportada, que devia intervir na invasão, foi retida na Romênia devido a dificuldades de seu deslocamento em território grego. Para substituí-la, foi cedido a Student a 5ª Divisão de Caçadores de Montanha, sob o comando do General Ringel, que havia tido destacada atuação na Campanha dos Balcãs. O plano alemão, batizado com o nome Mercúrio, consistia em ocupar os aeroportos da costa setentrional, usando três grupos de assalto: Grupo Oeste, comandado pelo General Meindl, se encarregaria de conquistar Maleme; Grupo Central, sob a chefia do General Sussmann, seria lançado em duas investidas; a primeira se apoderaria do porto de Canéia e a segunda do aeroporto de Rethymon; sendo este último grupo comandado pelo General Ringel, e teria a seu cargo a captura de Cândia. A esta força de assalto se seguiriam as tropas de montanha da 5ª Divisão, que seriam desembarcadas pelos Junkers, uma vez que os pára-quedistas houvessem capturado os aeroportos.



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